quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O MENINO QUE CARREGAVA ÁGUA NA PENEIRA ( Manoel de Barros)


Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.
A mãe disse que carregar água na peneira 
A mãe disse que era o mesmo que
catar espinhos na água
O mesmo que criar peixes no bolso.
O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos.

A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos.

Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito
porque gostava de carregar água na peneira
No escrever o menino viu
que era capaz de ser
noviça, monge ou mendigo
ao mesmo tempo.



O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.
Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.

O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.

A mãe falou:
Meu filho você vai ser poeta.
Você vai encher os
vazios com as suas peraltagens
e algumas pessoas
vão te amar por seus despropósitos.


sábado, 18 de agosto de 2012

lamentável...



" A fragmentação é a perda do sentido de tudo aquilo que se ensina.  O paradoxo de 

Vestibular" (Nilson Machado)


Já vi todo tipo de pressão, mas expor a pessoa a esse tipo de constrangimento, 

ridicularização! depois que esses adolescentes tiram a própria vida, ou caem em uma 

depressão severa ou tornan-se adultos frustrados e infelizes pelo resto da vida. Esses 

mesmos familiares que estragaram a cabeça da menina, choram e dizem 

que não entenderam porque ela fez isso. É

 ver o quanto seus familiares são MEDÍOCRES e IGNORANTES... Por ignorarem o 

sentimento, por não conhecerem a dor de uma derrota para outra pessoa, pois eles já são os 

próprios derrotados por criarem expectativas obsoletas ou até mesmo fazer com que a 

pessoa abra mão dos próprios sonhos para sonhar os deles! O mundo vai de mal a pior a 

cada dia onde o Ter será sempre melhor que o SER... humano, feliz, gentil, 

alegre,forte,Humilde, guerreiro...




quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Crianças são Seres Humanos e não bichinhos irracionais

As crianças são tratadas nas maiorias das vezes como bebês incapazes de pensar, sem direito a opinião e os adultos dificilmente dão oportunidade a elas de se expressarem, dizerem o que sente ou até mesmo se explicar em determinada ocasião, todo mundo tem direito de se defender e até mesmo crianças. Quantas vezes um de nós já não fomos injustiçados pelos nossos pais quando criança?!Eu me recordo de várias ocasiões. A questão é quando uma criança quiser conversar com você não seja hostil, pare de fazer o que está fazendo e a escute com ternura e paciência por mais boba que pareça o assunto.
"Todo adulto já foi uma criança, mas poucos se recordam disso". ( Antoine Saint- Exupéry)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Desistir? Persistir? Parar? Temos que Continuar...

Hoje acordei com a sensação de que o nosso blog não tem utilidade alguma, afinal poucos seguidores, e não consigo saber se ele foi acessado por alguém. A proposta de criarmos um blog foi para que ele seja informativo, explicativo em assuntos do âmbito educacional, eu poderia muito bem desistir dele, mas não vou, criamos ele porque valia a nossa nota, alcançamos tiramos uma nota muito boa e fiquei feliz por isso. 
Mas não queremos e não vamos desistir dele, se seremos educadores temos que lutar, espero que ele sirva de ajuda a muitos pais, educadores e futuros educadores como nós. Além da ótima notícia que recebi hoje Alessandra uma das nossas moderadoras passou em fisioterapia pelo Pro-Uni, o sonho dela sempre foi ser fisioterapeuta, e agora que ela conseguiu decidiu que quer continuar com a pedagogia. Nosso sistema de ensino é precário, as crianças necessitam de educadores comprometidos apaixonados pela profissão dispostos a lutar. E é por esses e vários motivos que continuaremos postando. Espero que apareçam mais seguidores, e que possamos ajudar a muitos.
Aceitamos sugestões, perguntas, nosso intuito é partilhar conhecimento.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O "MITO" DO TDAH: COMO ENTENDER O QUE VOCÊ OUVE POR AÍ


Escrito por  Paulo MattosProfessor da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Mestre e Doutor em Psiquiatria e Saúde Mental
Pós-doutor em Bioquímica
Presidente do Conselho Científico da ABDA
As dúvidas movem a ciência e permitem o progresso, porque impulsionam os cientistas a tentar esclarecê-las. Dúvidas, portanto, representam algo inestimável e imprescindível para todas as áreas da ciência; para a medicina não é diferente. Existe atualmente um grande número de questões não esclarecidas sobre diferentes aspectos de muitas doenças; são estas dúvidas que estão ocupando os cientistas do mundo inteiro neste exato momento e vão ocupa-los por toda sua vida profissional.
E o que fazem os cientistas? Eles fazem pesquisas com critérios rigorosos para testar suas hipóteses. Para isto, devem submeter seu projeto a um comitê de ética e ter cada etapa de seu trabalho avaliada e aprovada antes mesmo de começar. Quando a pesquisa termina, os cientistas publicam os resultados em revistas especializadas, para que os conhecimentos não apenas sejam conhecidos por todos os demais cientistas, como também para que outros possam verificar os resultados e tentar reproduzi-los para confirmá-los ou rejeitá-los. A isto chama-se de método científico e é a única maneira de se controlar os conhecimentos gerados por pesquisas.
Um cientista mal intencionado publicou resultados fraudulentos? A única forma será verificar os resultados de sua pesquisa (eles são obrigatoriamente armazenados durante muitos anos). Outro tirou conclusões erradas a partir dos resultados de sua pesquisa? Basta verificar a metodologia, conferir os resultados e ver se há outras conclusões possíveis. Alguém recebeu verba de um patrocinador que potencialmente influenciou a análise dos resultados? Informações sobre verbas são obrigatórias e caso haja uma infração, nenhuma revista científica publicará mais artigos deste pesquisador. Existiu alguma fraude com os dados? É possível saber verificando os materiais originais da pesquisa e os relatórios publicados; várias revistas publicam imediatamente editoriais quando descobrem algum tipo de erro ou fraude.
Portanto, somente o método científico nos dá a segurança de que uma determinada informação é segura, porque deste modo ela pode ser analisada, verificada, confirmada ou abandonada. Para isso existem as revistas científicas especializadas que só publicam pesquisas que respeitaram o método científico e que foram previamente avaliadas por um grupo de pesquisadores imparciais e com experiência. Quando ocorrem erros, de qualquer natureza, este é o único modo de eles serem descobertos e corrigidos: através de publicações científicas padronizadas.
Agora, imagine que alguém lhe diga que “determinada doença é causada por isto ou por aquilo” ou ainda que “determinado medicamento causa este ou aquele problema”. Você aceitaria, de bom grado? Sem pedir nenhuma comprovação científica? Sem pedir para ver os artigos científicos publicados em revistas especializadas?
Como você pode saber se algo que um profissional de saúde está dizendo é verdade? Qualquer ideia pode fazer algum sentido e mesmo assim ser falsa; nem toda lógica é verdadeira, obviamente. Muitas vezes, um discurso inflamado, aparentemente bem intencionado, é cheio de conclusões que não tem qualquer fundamento científico e não se baseia em nenhum achado de pesquisa. No Brasil, frequentemente pessoas fazem discursos e até mesmo iniciam campanhas sobre saúde baseadas em suas opiniões pessoais ou suas crenças políticas; ou seja, no que elas “acham”- é o famoso “achismo”.
E quanto ao TDAH? Existem dúvidas sobre inúmeros aspectos específicos do TDAH, assim como existem com relação ao câncer, ao diabetes, ao infarto do miocárdio, ao Parkinson, etc. Mas não existe nenhuma dúvida, no meio científico, quanto a sua existência: o TDAH é um dos transtornos mais bem estudados em toda a medicina e é descrito por médicos há mais de 2 séculos.
Mas por que algumas pessoas insistem em dizer que “TDAH não existe”?
Em primeiro lugar, vamos esclarecer quem reconhece o TDAH como uma doença: a Organização Mundial da Saúde. Além disso, no Brasil, temos a Associação Médica Brasileira, a Associação Brasileira de Psiquiatria, a Academia Brasileira de Neurologia e a Academia Brasileira de Pediatria. Você não acha estranho que alguém conheça “uma verdade” que é ignorada por todas as organizações médicas?
Bem, o modo mais simples e rápido de terminar uma discussão sobre “a existência do TDAH” seria pedir que os indivíduos que negam sua existência forneçam artigos científicos que sustentem sua opinião. Mas eles jamais o farão, porque tais artigos.... não existem! O seu discurso sempre será baseado no “achismo” e sempre dará a impressão de que estão lutando por uma causa justa, para “defender” a população de algum mal terrível. Por outro lado, artigos mostrando que existem bases neurobiológicas e genéticas no TDAH somam mais de 10.000 atualmente (isto mesmo, dez mil, você leu corretamente).
Algumas pessoas, talvez, fiquem na dúvida sobre a existência do TDAH porque “todo mundo tem um pouco”. O que ocorre é que todo mundo tem alguns sintomas de TDAH; este diagnóstico é feito pela quantidade de sintomas e não na base do “tudo ou nada”. Exatamente como no diabetes, na hipertensão arterial, no glaucoma, na osteoporose, etc.: o que dá o diagnóstico é a intensidade ou quantidade.
Existem também indivíduos que acreditam que todo e qualquer problema de comportamento (TDAH nem sempre causa problemas de comportamento, ressalte-se) é causado “pela sociedade”. Geralmente estas pessoas estão fortemente envolvidas com grupos políticos que pregam intervenções do governo na sociedade (também chamada de “engenharia social”, muito comum nos regimes ditatoriais comunistas). Tais movimentos remontam à ideia comprovadamente equivocada de que os homens nascem invariavelmente bons e puros e é a sociedade que os corrompe. Estas ideias, que datam do século XVIII, não sobreviveram aos achados da genética e das neurociências, que não existiam naquela época.
Outros, ainda acreditam que todo e qualquer problema psíquico é causado por fatores psicológicos, apesar da farta literatura científica sobre as bases neurobiológicas e genéticas do TDAH. Desnecessário dizer que geralmente tais indivíduos ganham a vida fazendo tratamento psicológico para as doenças; raramente, entretanto, falam sobre o seu próprio conflito de interesses.
Por fim, ainda há aqueles que tomam conhecimento de diagnósticos errados de TDAH, de prescrições equivocadas de medicamentos, de automedicação para fins recreativos ou para aumento do desempenho em provas e passam então a dizer que “o diagnóstico é falho” ou “o tratamento é similar ao uso de uma droga”. Não é difícil enxergar que a existência destes erros em nada comprometem nem o diagnóstico nem o tratamento do TDAH. Pense nos antibióticos: eles são muito prescritos de modo errado. Usam-se antibióticos, por exemplo, para infecções de garganta com muita frequência, um uso sabidamente equivocado (elas são causadas na maioria das vezes por vírus, que não são combatidos com antibióticos). Nem por isso deve-se abolir os antibióticos, que curam e salvam vidas quando usados corretamente. O mesmo exemplo ainda serve para aqueles indivíduos que dizem que “os medicamentos para TDAH são inespecíficos e agem em qualquer pessoa”: de fato, os antibióticos matam as bactérias em qualquer um, mas só curam aqueles que estão com pneumonia.
TDAH não é um mito. Muito daquilo que se fala contrariamente ao seu diagnóstico e tratamento são simplesmente “achismos”, crenças sem fundamento objetivo ou científico; ou seja, são mitos. E mitos, definitivamente, não são algo em que você deva confiar quando se trata de sua saúde ou da saúde de seus filhos.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Os cérebros mais eficazes são os das pessoas mais distraídas


Texto muito Bom e Explicativo. Vale a pena conferir, quebrar tabus e preconceitos é importante.
                                                                                      Boa leitura!
AUTOR: JOÃO MIGUEL RIBEIRO

As pessoas com maior memória operacional têm maior tendência a distraírem-se. Um estudo recente demonstrou que quem realiza mais raciocínios em simultâneo tem menor capacidade para absorver a informação durante as tarefas de rotina.
Quem consegue captar mais informação e trabalhá-la é, também, quem mais facilmente se distrai. Segundo um estudo científico publicado na revista Psychological Science, os investigadores Daniel Levinson e Richard Davidson (universidade de Wisconsin-Madison, EUA) e Jonathan Smallwood (instituto Max Planck, Suíça) estabeleceram a ligação entre a maior memória operacional e a tendência do cérebro em dispersar-se por diversos pensamentos.
"Os nossos resultados sugerem que o tipo de planificação que as pessoas fazem frequentemente na vida diária, como quando estão no autocarro, vão de bicicleta para o trabalho ou tomam duche, é, provavelmente, efetuado através da memória operacional", afirmou Jonathan Smallwood, explicando que "os cérebros estão a tentar alocar recursos nos problemas mais prementes".
Esta forma de definir prioridades leva a que a maior memória operacional atribua uma maior capacidade para a realização de diversos raciocínios em simultâneo, tendo como consequência a dispersão da concentração. "É quase como se a atenção estivesse tão absorvida por outros pensamentos que não sobrasse espaço para recordar o que pretendiam estar a ler", referiu Daniel Levinson.
Isto porque a tendência de dispersão é maior quanto mais rotineira é a tarefa. Neste caso, o investigador referia-se a uma das conclusões observadas no estudo, em que os voluntários com maior memória operacional demonstraram um maior esquecimento de um livro que haviam lido durante a experiência. Esta conclusão foi reforçada com a introdução de fatores de distração sensorial, os quais vieram diminuir a tendência para a dispersão.
O estudo teve por base a observação dum grupo de voluntários que tinha de repetir algumas tarefas básicas, como premir um botão ao ler determinada letra num ecrã ou ao ritmo de cada inspiração. Registados quais os voluntários que mais se dispersavam da tarefa a executar, os investigadores passaram a medir a memória operacional, através da memorização de séries de letras enquanto resolviam problemas matemáticos.

sábado, 30 de junho de 2012

Você sabe o que é Dislexia ?


DISLEXIA

A DISLEXIA pode se apresentar quando uma criança saudável, inteligente, com estímulos sócio culturais adequados e sem problemas de ordem sensorial ou emocional, tem uma dificuldade acima do comum em aprender a ler. O ideal é realizar o diagnóstico da DISLEXIA o mais cedo possível, para amenizar ou evitar um comprometimento social e emocional do indivíduo ao longo da sua vida, e, ainda, minimizando os aspectos da dificuldade de aprendizagem.

A dislexia é persistente, mas não é uma incapacidade e sim uma dificuldade a ser vencida com sucesso.
A DISLEXIA, de causa genética e hereditária, é um transtorno ou distúrbio neurofuncional, ou seja, o funcionamento cerebral depende da ativação integrada e simultânea de diversas redes neuronais para decodificar as informações, no caso, as letras do alfabeto. Quando isso não acontece adequadamente, há uma desordem no caminho das informações, dificultando o processo da decodificação das letras, o que pode, muitas vezes, acarretar o comprometimento da escrita.

O disléxico não é deficiente, é diferente.
Alguns sinais que alertam para um diagnóstico:
•  atraso no desenvolvimento da fala;
•  dificuldade na aquisição e automação da leitura;
•  resistência ao ler em público;
•  leitura vagarosa, com trocas, mesmo que corriqueiras;
•  disgrafia (letra feia);
•  trocas, inversões, omissões, aglutinações de letras na escrita;
•  vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas;
•  dificuldades em decorar dias da semana, meses do ano, tabuada, números de telefone e etc.;
•  dificuldade para compreender textos;
•  desatenção e dispersão;
•  dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
•  bom desempenho em provas orais.

O sucesso da aprendizagem da criança com dislexia depende da ação conjunta da família, escola e intervenção com profissional especializado.
DIAGNÓSTICOOs sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só demonstram um distúrbio ou dificuldade de aprendizagem, mas não confirmam se tratar de dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras situações, como lesões, síndromes, etc.

Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser, obrigatoriamente, diagnosticada por uma equipe multidisciplinar, composta por fonoaudiólogo, psicólogo/neuropsicólogo e psicopedagogo, onde há uma minuciosa investigação, quantitativa e qualitativa das habilidades.

Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como neurologista, oftalmologista e outros, conforme o caso.

Não há qualquer medicalizaçãoA avaliação multidisciplinar e transdisciplinar permite um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo. Não há qualquer medicalização do indivíduo. Dislexia não se trata com remédio.

Atualmente a DISLEXIA consta no CID 10 – Classificação Internacional de Doenças (F.81), definida como transtorno específico do desenvolvimento das habilidades escolares. Faz parte também do DSM – IV (1994) – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, relacionada entre os transtornos de aprendizagem, como transtorno de leitura. No entanto aguarda-se novas definições oficiais, perante comissões de estudos e de pesquisas atualizadas.

A não identificação da dislexia poderá causar além do fracasso escolar, prejuízos afetivos emocionais, baixa autoestima, depressão, ansiedade e, algumas vezes, o ingresso para a marginalidade.
A Associação Brasileira de Disleixa – ABD, instituição com mais de 28 anos de existência, única "global partner" no Brasil da "International Dyslexia Association – IDA" (instituição norte-americana), tem como finalidade divulgar, informar e sensibilizar os pais, profissionais da área da educação, escolas, parlamentares e todos os membros da população sobre a dislexia.
Com este objetivo promove eventos, palestras, cursos, workshop , simpósios, congressos e reuniões de apoio a pais de disléxicos, para elucidar a todos os interessados sobre o tema, inclusive unindo esforços com pessoas conscientes para aprovação de leis que ampare os disléxicos.

Associação Brasileira de Dislexia – ABD
Avenida Angélica, 2318 - 7º andar - Higienópolis -São Paulo - SP - 01228-200
Tels. (11) 3231-3296 - (11) 3258-7568 - (11) 3237-0809 – (11) 3129-9721
Outubro de 2011